
EDITORIAL
REVISTA DA GOL
Fotografar para a Revista da Gol foi um combo de alegrias. A Trip Editora sempre esteve na minha wish list e vibrei quando surgiu o convite para produzir imagens nos complexos Disney e Universal, em Orlando.
Na esteira desse trabalho veio a realização de outro sonho: fotografar na NASA. Ter acesso a espaços mais restritos e conhecer um astronauta real oficial foram alguns dos privilégios inclusos no pacote.
Outro projeto incrível para a publicação aconteceu em Miami. Pude documentar parte da efervescência cultural e gastronômica da cidade, conhecer pessoas e lugares incríveis, entender o que faz a fama daquele pedaço da Flórida.

“THIS IS NOT DISNEY”
A frase, dita de forma contundente por um orgulhoso guia do Kennedy Center para uma visitante que parecia não fazer ideia de onde estava, me fez rir por dentro. A mulher perguntou se o cockpit diante dela era cenográfico. Mal sabia o guia que, para mim, estar ali era magia pura.
O veterano Charles Gemar: três missões, 24 dias, cinco horas e 38 minutos vividos no espaço.
Pedi para o tenente-coronel me dizer o que mais marcou sua primeira ida ao espaço. “The darkness”. Segundo ele, a escuridão experimentada lá no alto é incomparável e indescritível.

UM TRABALHO TÃO DIVERTIDO QUANTO PARECE
A estrutura habitual de produções publicitárias, com assistentes, luzes específicas, props, staging, controle do ambiente, etc., certamente contribui bastante para um resultado imagético de alto nível. Neste trabalho, no entanto, eu sabia de cara que não poderia contar com nada disso. Era job de um homem só. Câmera na mão. Nem um tripezinho sequer. Low profile total—ainda assim a expectativa era alta. Felizmente minha fotografia é nascida no fotojornalismo e criada na publicidade. Usa a estrutura que tem para produzir o que for necessário.
