Já fui repórter e redator criativo, hoje me considero um artista dinâmico que embarcou na jornada visual pelo fascinante mundo do fotojornalismo.

É na intersecção destes dois universos que reside a minha fotografia. Uso o olhar intuitivo de um com a estética apurada do outro para criar uma imagética comercial que proporciona identificação, projeção e conexão por força da autenticidade. Nem crua, nem manipulada. Uma linguagem que, mesmo meticulosamente construída, prima pela naturalidade.

Ah, mas e a Inteligência Artificial? Vejo (e uso) como uma ferramenta potente capaz de agilizar processos, resolver problemas, expandir as possibilidades. Mas gosto dela invisível no resultado final. Qualquer traço de seu uso sinaliza um mau uso.

OUTROS PALCOS

Entre uma campanha e outra, gosto de me manter em movimento produzindo projetos que dialogam com a expressão artística, bem como retratando pessoas e lugares preferencialmente fora do mainstream. Além de colaborar na materialização de ideias que não são necessariamente comerciais e dar visibilidade a quem precisa, este exercício permite experimentações que ampliam o repertório e acabam refletindo posteriormente nos projetos comissionados.

Estas empreitadas artísticas também transitam pela linguagem cinematográfica, área de estudo teórico e prático que venho desenvolvendo nos últimos anos. Estou escrevendo um roteiro experimental e produzindo imagens por conta própria — pelo menos por enquanto. Já gravei cenas na França, Holanda e São Paulo, com previsão de captações no Japão e Itália.